Aqueduto do Louriçal

Por todo o nosso território nacional, ainda hoje é visível um significativo conjunto de Aquedutos, símbolos da vitalidade do povo, que ao longo dos séculos desempenharam a imprescindível função de transporte e abastecimento de água. Enquanto monumentos históricos estas obras construídas em pedra são exemplos surpreendentes, ao nível da arquitetura e da própria engenharia hidráulica. Decisivos para o crescimento e desenvolvimento de muitos aglomerados urbanos, foram também determinantes, em diferentes períodos da nossa história, tanto no progresso como para a qualidade de vida das populações. Por todo o Império Romano assistiu-se a um extraordinário incremento na realização destas obras destinadas ao abastecimento público e privado de água.

Em Portugal, sobretudo a partir do século XVI, foram edificados novos aquedutos com o objetivo de garantir junto dos seus habitantes, melhores condições sociais e económicas. Para além da utilização da água para consumo humano, passaram a usar este recurso ao nível da salubridade pública e da produção industrial.

Também na vetusta vila de Louriçal encontramos um precioso testemunho da arquitetura hidráulica setecentista. A origem do Aqueduto do Louriçal encontra-se indelevelmente relacionada com D. João V e com as irmãs Clarissas, tendo o monarca ordenado a sua construção com o intuito de reforçar o abastecimento de água do Mosteiro do Santíssimo Sacramento, existente desde 1709. A água fornecida pelo Aqueduto, para além de servir as necessidades das religiosas no seu dia-a-dia comunitário, contribuiu para o desenvolvimento sustentável do convento, através da produção de conservas e de doçaria.

A responsabilidade do projeto do Aqueduto do Louriçal deveu-se ao padre Manuel Pereira, especialista em estudos e levantamentos de arquitetura, a quem o rei Magnânimo assegurava toda a confiança, tendo por isso confiado a condução dos trabalhos e reconhecido grande capacidade técnica na sua execução, como nos demonstra o seguinte relato: “Mandou então ao Louriçal o Irmão Manoel Pereira, desta Congregação, que era insigne na Arte da Arquitectura, e de quem Sua Majestade se fiava, encarregando-lhe todas as suas Reaes obras, como lhe tinha encarregado a planta, e medição desta (…) A experiência que o Arquitecto tinha do que é Communidade, foi grande circunstancia para encaminhar a agua de maneira que sem trabalho das Religiosas, pudessem usar della em todas as officinas; e concluído este intento, voltou à corte, aonde deo conta a S. Magestade do que tinha obrado, do que o dito Senhor se deo por satisfeito”.

As suas nascentes localizam-se nuns terrenos denominados Mina ou Minas, hoje conhecidos por Pomar e que foram pertença da Capela do Santíssimo Sacramento desde a sua fundação. Fizeram parte dos bens usurpados em 1910, mas que em 1928 foram recuperados em hasta pública juntamente com o convento e a cerca, como se depreende de uma Carta de Arrematação e que contém o seguinte teor: “ (…) água canalizada para todo o edifício e cerca proveniente de uma mina situada no sítio denominado “A Mina”, e em um terreno limitado por marcos de pedra, fazendo a mina e respetiva canalização parte integrante do edifício e cerca e, bem assim, duas faixas de terreno de cinquenta centímetros, para cada lado do aqueduto e paralelas a este, destinadas a serventia e reparação de mesmo aqueduto”.

A arcaria do Aqueduto, com cerca de 350 metros de comprimento e composta por 28 arcos em alvenaria com aduelas de tijolo, encontra-se ainda original na sua maior extensão. Atualmente, todo o seu traçado se encontra restaurado, tendo sido intervencionado ao nível de reboco e pintura. Dentro da vila, nos seus últimos arcos, em volta perfeita, encontram-se embutidas algumas habitações que conferem a este monumento alguma peculiaridade na arquitetura da vila e na sua evolução histórica.

Hoje, a mina, o aqueduto e o fontanário, que outrora integravam o pátio exterior do Convento, sendo propriedade do mesmo, são, pelo seu valor histórico, reconhecidos como Monumento Nacional.

Nelson Pedrosa
Historiador

Para os efeitos conjugados do nº2, do artigo 33.p, da Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas, aprovada em anexo à Lei n.º 35/2014, de 20 de Junho, com a alínea a), do nº1, do artigo 19.º, da Portaria n.º 83-A/2009, de 22 de Janeiro, alterada e republicada pela Portaria n.º 145-A/2011, de 6 de Abril, torna-se público que se encontra aberto procedimento concursal comum para ocupação de (1) um posto de trabalho, previsto e não ocupado, no Mapa de Pessoal desta Freguesia, para a carreira/categoria de Assistente Operacional - área de Motorista de Pesados, na modalidade de contrato de trabalho em funções públicas por tempo indeterminado, pelo prazo de dez (10) dias úteis, conforme aviso publicado no Dário da República, 2ª série, n.º 7494, de 6 de Julhoo de 2015, e na bolsa de emprego público (www.bep.gov.pt):
A apresentação da candidatura deve ser efectuada em suporte de papel, através do preenchimento de formulário tipo, de utilização obrigatória, podendo ser obtido na Junta de Freguesia do Louriçal ou na página electrónica desta Junta em www.jf-lourical.pt, a entregar pessoalmente ou a remeter por correio registado, com aviso de receção, dirigido ao Presidente da Junta de Freguesia do Louriçal, Rua da Mesericórdia n.º16, 3105-165 Louriçal, até ao termo do prazo de candidatura.

O Executivo da Junta de Freguesia do Louriçal tem trabalhado activamente, em conjunto com as entidades regionais responsáveis pela gestão do Centro de Saúde do Louriçal, no sentido de promover a reposição da normalidade do atendimento no centro de saúde atrás referido. Não sendo uma competência nem responsabilidade da Junta de Freguesia do Louriçal, considera o Executivo que é inerente às suas funções de representação da população cooperar de forma activa e responsável na resolução dos problemas que afectam a mesma, nomeadamente o funcionamento da unidade pública de saúde da Freguesia. Desta forma, o Executivo tem-se desdobrado em reuniões com as entidades responsáveis com o objectivo de encontrar soluções provisórias que minimizem os prejuízos decorrentes do funcionamento deficitário da unidade pública de saúde e cuja génese está relacionada com a falta de um médico e assistente administrativa, ambos por motivo de doença.

Ao longo da semana, o Executivo, conjuntamente com a Direcção do Centro de Saúde de Pombal e com a responsável do ACES Pinhal Litoral, encontrou soluções transitórias sendo que uma solução definitiva será em breve apresentada à população. Importa, no entanto, salientar que, por motivo de férias do outro médico que se encontra ao serviço, apenas ontem, durante o período da tarde, foi interrompido o funcionamento normal da unidade de saúde.

Mais informa este Executivo que está a desenvolver esforços para ver a situação do Centro de Saúde resolvida em tempo útil, pelo que, qualquer desenvolvimento será oportunamente comunicado à população. Enquanto tal não se verifica, em caso de necessidade, a população poderá dirigir-se aos serviços da Junta, espaço do cidadão, para procederem à marcação de consultas ou para serem assistidos em qualquer situação relacionada com o Centro de Saúde, em complemento ao serviço disponibilizado nesta unidade.

O Executivo da Junta de Freguesia do Louriçal

Aquisição de viatura

O Executivo da Junta de Freguesia do Louriçal tem o prazer de informar que adquiriu uma viatura pesada de mercadorias que será usada nos mais diversos trabalhos de apoio à Freguesia.
A referida viatura teve um custo de € 35.200 e a sua aquisição foi apoiada pela Câmara Municipal de Pombal que comparticipou a referida aquisição com € 12.500. O negócio envolveu a retoma da viatura que se encontrava ao serviço da Junta há 24 anos e que já não cumpria os requisitos legais para continuar ao serviço da Junta de Freguesia.
Com esta aquisição, o Executivo cumpre mais uma das suas promessas eleitorais, no caso específico, de renovação do parque automóvel ao serviço da Junta de Freguesia do Louriçal.